A região da Serra da Ibiapaba integra 14 municípios do Ceará distribuídos nas áreas de serra e sertão. É bastante conhecida do povo cearense, mas também por pessoas de todo o Brasil e do Exterior por causa de suas belezas naturais, que incluem trilhas, cachoeiras, parques, mirantes e uma boa rede hoteleira. O turismo é, portanto, uma das mais importantes fontes de recursos do território, representado, principalmente, pelos municípios de Guaraciaba do Norte, São Benedito, Ubajara, Tianguá, Viçosa do Ceará e Ibiapina.

Outro setor importantíssimo é formado pelo agronegócio e agricultura familiar. Produção de cachaça, fruticultura, apicultura, floricultura, e produção de derivados de leite, fazem da região, líder absoluta nesse setor, detentora do maior PIB agrícola do Estado. Para além do turismo e do agro, o setor de comércio e serviços e o setor de saúde também merecem destaque e movimentam a economia da região.

A elevação dos níveis de competividade dos ambientes de negócios e das micro e pequenas empresas, continua sendo o foco do Sebrae que, executa uma agenda robusta de planos, programas e ações que promovem o desenvolvimento econômico, ambiental e social de diversos territórios. É público e notório o trabalho que já vem sendo feito, há alguns anos, com iniciativas como o Programa ALI e o SEBRAETEC, que atuam respectivamente na estruturação de demandas e na solução de desafios tecnológicos. São igualmente reconhecidas as ações voltadas à formação de lideranças, capacitação de empreendedores e estímulo às boas práticas de gestão pública, fortalecimento de cadeias produtivas e desenvolvimento territorial.

Dessa feita, o SEBRAE dá mais um importante passo na direção de ampliar os níveis de integração para potencializar a geração de resultados decorrentes dos processos de aproximação entre as ofertas e demandas desses atores que integram o ambiente, por meio da aplicação de uma metodologia própria voltada ao Desenvolvimento do Ecossistema Local de Inovação e sobre a qual discorre esse documento.

Durante o percurso foram realizados estudos, entrevistas e workshops com representantes do setor público, da iniciativa privada, da academia e da sociedade civil, que permitiram entre outras coisas, definir os setores prioritários, conhecer os principais atores e suas ações, estabelecer o grau de maturidade do ecossistema, avaliar pontos fortes e fracos, construir uma agenda colaborativa para 2024 e propor um modelo de governança. Sobretudo foram dados os primeiros passos para a criação de um ambiente que permitirá que os atores se encontrem e colaborem de forma sistemática o que, certamente resultará em novos negócios e parcerias!